O reconhecimento e a valorização dos saberes que envolvem esse sistema dão protagonismo para as práticas desenvolvidas pelas comunidades tradicionais e pelos povos indígenas de Minas e para relevância de suas contribuições históricas para o desenvolvimento da cultura alimentar mineira. Ao perceber os saberes culinários mineiros como um sistema, tomamos como base os processos socioculturais que envolvem o consumo da mandioca e do milho, desde o plantio, o processamento, a preparação, as receitas, além dos aspectos relacionados às sociabilidades e ritualísticas atreladas aos lugares, paisagens, instrumentos e técnicas que compõem esse sistema culinário. Além disso, o processo de registro se baseia nos estudos do Inventário das Casas de Farinha e Moinhos de Milho de Minas Gerais, desenvolvido pelo Instituto entre 2019 e 2022.
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